Pernambuco tem 778 mil analfabetos com 15 anos ou mais, aponta IBGE

O Estado de Pernambuco tem 778 mil analfabetos com 15 anos ou mais, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (13). Os dados, referentes a 2024, mostram que esse quantitativo representa uma taxa de analfabetismo de 10,1%, mesmo número apresentado em 2023.

Ainda conforme a Pnad Educação, o Nordeste concentrou 55,6%, ou seja, 5,1 milhões das pessoas analfabetas do país. Em seguida, está a região Sudeste que reúne 2,1 milhões de pessoas (22,5%) que não sabem ler, nem escrever. No grupo etário dos idosos, no ano o, havia 402 mil analfabetos em Pernambuco (27,6%).

Confira o ranking de analfabetismo entre as unidades da federação:

  • Alagoas – 14,3%
  • Piauí – 13,8%
  • Paraíba – 12,8%
  • Ceará – 11,7%
  • Maranhão – 11,4%
  • Sergipe – 10,8%
  • Rio Grande do Norte – 10,4%
  • Pernambuco – 10,1%
  • Bahia – 9,7%
  • Acre – 9,3%
  • Tocantins – 6,6%
  • Pará – 6,5%
  • Amapá – 5,4%
  • Rondônia – 5,1%
  • Amazonas – 4,9%
  • Minas Gerais – 4,4%
  • Roraima – 4%
  • Espírito Santo – 3,9%
  • Mato Grosso – 3,8%
  • Mato Grosso do Sul – 3,7%
  • Goiás – 3,6%
  • Paraná – 3,5%
  • Rio Grande do Sul – 2,4%
  • São Paulo – 2,3%
  • Rio de Janeiro – 2%
  • Santa Catarina – 1,9%
  • Distrito Federal – 1,8%

Homens são maioria entre analfabetos no Estado

No ano ado, a taxa de analfabetismo entre os homens de 15 anos ou mais foi de 11,6% no Estado, enquanto entre as mulheres esse índice foi de 8,8%. “A convergência das taxas por sexo, especialmente entre os mais velhos, sugere avanços na escolarização feminina nas gerações mais recentes, embora o legado de desigualdade educacional do ado ainda esteja permaneça”, aponta o analista do IBGE, William Kratochwill.

Ainda conforme o Pnad Contínua sobre Educação, as mulheres continuam com maior escolaridade média (9,4 anos) em comparação aos homens (8,7 anos).

“Nem-nem”

Os dados também evidenciam que entre das 2,2 milhões de pessoas de 15 a 29 anos no estado, 25,7% não estavam ocupadas, não estudavam e nem se qualificavam. Em 2023, esse quantitativo foi de 29,9%.

Já a porcentagem de jovens, nesse mesmo grupo etário, que estavam ocupados, mas não estudavam ou se qualificavam foi de 33,9% em 2024. No ano anterior, ou seja, em 2023, a proporção foi de 32,5%.

Veja o ranking de jovens “Nem-nem”:

  • Acre – 30%
  • Alagoas – 28,5%
  • Maranhão – 28,4%
  • Ceará – 26,8%
  • Paraíba – 26,5%
  • Amapá – 26,3%
  • Pernambuco – 25,2%
  • Piauí – 25,4%
  • Rio Grande do Norte – 23,9%
  • Amazonas- 22,9%
  • Bahia – 22,3%
  • Sergipe – 22,1%
  • Pará – 21,3%
  • Rondônia – 19,5%
  • Roraima – 18,6%
  • Rio de Janeiro – 18,2%
  • Tocantins – 17,6%
  • Espírito Santo – 16,9%
  • Minas Gerais – 15,8%
  • Distrito Federal – 15,3%
  • Mato Grosso do Sul – 15,2%
  • Mato Grosso – 14,7%
  • Goiás – 14,5%
  • São Paulo – 14,2%
  • Paraná – 14,1%
  • Rio Grande do Sul – 13,1%
  • Santa Catarina – 10,8%