Datafolha: Lula tem freio em recuperação e marca 28% de aprovação e 40% de reprovação

Um homem idoso, vestido com um terno escuro e gravata, caminha lentamente em um palco. Ele segura uma pasta com a mão direita e parece pensativo, olhando para baixo. O fundo é azul, com uma iluminação suave, criando um ambiente de destaque para o homem.

Folha de S.Paulo

O movimento de recuperação na avaliação do presidente Lula (PT) foi interrompido, aponta nova pesquisa do Datafolha. Segundo o instituto, reprovam o petista 40%, ante 28% que o aprovam, mantendo, em relação ao índice de ruim ou péssimo, o pior patamar registrado pelo petista em seus três mandatos.

Na rodada anterior, no começo de abril, 38% reprovavam Lula, ante 29% que o julgavam ótimo ou bom. Era uma boa notícia para o governo, diante da sangria registrada no tombo de fevereiro, quando o Datafolha havia aferido 41% de reprovação e 24% de aprovação.

O principal fato político de lá para cá foi a crise do INSS, que tem amplo impacto na imagem do governo.

Agora, as curvas voltam a se inverter, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais de todo modo. Dado o estrago que o escândalo vem fazendo, o Planalto poderá até celebrar que não houve uma queda acentuada.

O índice daqueles que veem o trabalho do presidente como regular ou de 32% nos levantamentos anteriores para 31% agora. Não souberam avaliar 1% dos entrevistados.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos. O Datafolha ouviu 2.004 eleitores em 136 municípios do país nesta terça (10) e quarta-feira (11).

O Datafolha também perguntou diretamente aos entrevistados se eles aprovam ou desaprovam o trabalho de Lula como presidente. O índice dos que aprovam é de 46% (eram 48% em abril), e o dos que desaprovam é de 50% (eram 49%). O cenário aqui também é de estabilidade dentro da margem de erro.

A situação do governo se complicou de vez a partir do dia 23 de abril, quando a Operação Sem Desconto da Polícia Federal revelou que cerca de R$ 6 bilhões foram desviados na forma de descontos ilegais de aposentadorias para favorecer entidades ligadas a políticos.

A fácil leitura do “roubo de velhinhos” colou, e o governo inicialmente tentou transferir a questão para a gestão Jair Bolsonaro (PL), já que o esquema apurado começou em 2019. Mas ele estendeu-se até o ano ado, já com dois anos de Lula no poder, e a reação foi lenta e confusa.

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Petistas veem Lula alheio em meio a ato de superfederação contra governo

A imagem mostra um grande grupo de pessoas em um evento, possivelmente uma coletiva de imprensa. Há muitos homens e mulheres vestidos formalmente, em sua maioria em trajes escuros, reunidos em torno de um púlpito com microfones. Ao fundo, há uma parede decorativa com um padrão azul e branco. Várias câmeras e jornalistas estão posicionados na frente, capturando o evento.

Folha de S.Paulo

Um mês e meio após ser lançada no Congresso com discurso de oposição, a federação entre União Brasil e PP convocou uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (11) para acusar o governo Lula de colocar o país em uma “rota sem saída” de “escalada do desequilíbrio fiscal”.

O ato contou com a presença dos presidentes das duas siglas e com diversos parlamentares.

O PP tem um ministério (Esporte) e o União Brasil, três. Entre eles o Turismo, cujo titular, Celso Sabino, falava sobre projetos de sua pasta em uma comissão da Casa a poucos metros dali, no mesmo instante do ato contra o governo.

Petistas afirmaram, em caráter reservado, considerar Lula alheio aos problemas em sua base de apoio no Congresso, envolto em viagens internacionais que tiveram como destino recente a França e o Principado de Mônaco, com próxima parada já definida: o Canadá, para encontro da cúpula do G7.

A entrevista coletiva convocada por União Brasil e PP teve como objetivo afirmar que as bancadas das duas siglas irão “fechar questão” contra a proposta do governo de aumento de impostos com o objetivo de compensar o recuo nas medidas do IOF mesmo antes de o texto ser apresentado oficialmente.

O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, afirmou que “a escalada de desequilíbrio fiscal, criada pelo atual governo, entrou em uma rota sem saída” e que “taxar, taxar, taxar, não pode e não será nunca a saída”.

União Brasil e PP cuja federação ainda em processo de formação se chama União Progressista têm 109 deputados federais e 14 senadores.

Além de Rueda, estavam na entrevista o vice-presidente do partido, ACM Neto, e o líder da bancada na Câmara, Pedro Lucas Fernandes (MA), responsável por recusar o Ministério das Comunicações após resistência interna na bancada.

Do lado do PP, estava o presidente da sigla, o senador Ciro Nogueira (PI), além do líder da bancada na Câmara, Dr. Luizinho (RJ), entre vários outros parlamentares.

Apesar do aparente discurso majoritário fiscalista, o Congresso, dominado pelo Centrão, mantêm paradas há meses propostas do governo com o objetivo de cortar gastos, além de aprovar aumento de despesas no Legislativo.

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TCU aprova contas de Lula em 2024, mas alerta para emendas, BPC e desonerações

FISCALIZAÇÃO - TCU: sobreposição de meios de controle deve ser evitada

VEJA

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou com ressalvas as contas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva em 2024, fazendo recomendações ao governo para aprimorar a gestão ou a transparência em pontos como as renúncias tributárias, os gastos previdenciários e as emendas parlamentares. O documento que avalia se a execução orçamentária do Executivo cumpriu as principais leis fiscais do país foi divulgado nesta quarta-feira (11), pelo TCU. O relatório foi elabora pelo ministro Jhonatan de Jesus e aprovado por unanimidade pelos demais ministros.

É comum que as contas anuais dos presidentes sejam aprovadas com ressalvas pelo TCU, que indica em seu balanço em quais pontos é necessário haver alguma atenção ou aprimoramento adicional. As únicas vezes em que um presidente teve a execução fiscal rejeitadas pelo tribunal foram em 2014 e 2015, no governo de Dilma Rousseff.

Renúncias tributárias

O parecer referente a 2024 apontou falhas nas políticas de desonerações e subsídios tributário. A “concessão ou ampliação de benefícios tributários que decorram renúncias de receitas sem atendimento às prescrições legais” foi identificada como a única irregularidade de fato nas contas, já que estaria descumprindo alguns dispositivos de alguns dispositivos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

De acordo com o TCU, algumas das renúncias concedidas em 2024 não possuíam demonstração detalhada de seus cálculos e não tinham informações claras sobre seu impacto financeiro. Em 2024, os benefícios tributários, que são descontos ou isenções em impostos, alcançaram R$ 563,5 bilhões. Somados aos benefícios financeiros e creditícios, que dão subsídios nas operações de crédito e foram de R$ 114,9 bilhões, eles chegam a 5,8% do PIB e 31% da receita primária líquida. “Isso significa que a arrecadação poderia ser bem maior sem essas renúncias”, diz o TCU em nota.

Apesar da irregularidade, o relatório destaca que, diferentemente de anos anteriores, todas as renúncias de receitas que entraram em vigor em 2024 foram acompanhadas de medidas compensatórias.

Emendas parlamentares

Entre as recomendações do relatório, está o pedido para que sejam prestadas informações mais detalhadas sobre as emendas parlamentares, que encerram o ano com um gasto efetivo abaixo do que foi reservado para elas. De acordo com o TCU, as emendas individuais executaram 90,8% das verbas que receberam, enquanto, entre as emendas de bancada estadual, esse percentual foi de 84%.

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Presidente da Câmara do Recife é condenado por desmatamento ilegal no Pará e diz que vai recorrer

O presidente da Câmara de Vereadores do Recife, Romerinho Jatobá (PSB), foi condenado pela Justiça do Pará por desmatamento ilegal de 404 hectares de terra na cidade de São Félix do Xingu, em região amazônica no Pará. A sentença, proferida no último dia 5 de junho, foi revelada em matéria da Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (11).

Em nota (veja abaixo), o vereador nega ter qualquer relação com a área desmatada e afirma que vai recorrer da decisão.

De acordo com a Folha de São Paulo, que teve o à decisão, o juiz afirma que a existência dos danos ambientais é “incontroversa e amplamente demonstrada” pelos autos de infração e pelos relatórios de fiscalização produzidos pelo Ibama. A área desmatada faz parte da Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu.

Segundo o juiz, as áreas degradadas foram usadas para “atividade pecuária, com implantação e renovação de pastagem e criação de animais”.

Ainda de acordo com a matéria, o juiz Jessinei Gonçalves de Souza determinou, em decisão, que Romerinho deve reparar as áreas degradadas, fixando prazo máximo de 30 dias para início dos reparos, além de comprovar a execução dos reparos periodicamente e de paralisar de forma imediata qualquer atividade econômica junto à área degradada, sob pena de multa.

Também foi fixado pelo juiz o pagamento de indenização no valor de R$ 202 mil, referentes a danos morais coletivos, além de indenização por “lucros auferidos ilicitamente na área objeto do desmatamento” e a determinação da perda de incentivos e benefícios fiscais, bem como a suspensão de participação em linhas de financiamento em bancos.

Entenda o caso

Uma operação do Ibama contra o desmatamento na Amazônia, realizada em 2020, nas cidades de São Félix do Xingu e Altamira, no Pará, identificou Romerinho Jatobá como proprietário de terras onde houve desmatamento ilegal.

De acordo com o Ibama, funcionários de fazendas citaram o nome do vereador, e o gado encontrado no local era marcado com as iniciais da família de Jatobá.

O que diz Romerinho Jatobá

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Raquel Lyra garante recursos para o São João, independentemente de aprovação de crédito na Alepe

Blog da Folha

A governadora Raquel Lyra (PSD) garantiu que os municípios terão recursos para realizarem as festas de São João, mesmo se o projeto de crédito suplementar de R$ 80 milhões não for avaliado pelos deputados estaduais. A gestora ressaltou a importância do recurso para a realização das festividades e para a geração de renda para as cidades.

“É claro que é importante a aprovação, o mais breve possível, do crédito suplementar. Nós não estamos buscando recurso para outra coisa que não seja garantir todas as cidades podendo celebrar o São João. É injeção de dinheiro direto na nossa economia. Mas a despeito de qualquer ação da Assembleia Legislativa, que acreditamos que, ao final, aprovará o projeto, nós garantiremos o São João de Pernambuco acontecendo”, declarou a governadora.

A declaração foi dada por Raquel Lyra durante entrega de títulos de propriedade no Recife, nesta quarta-feira (11), antes de o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto, pautar o projeto para ser votado na próxima terça-feira.

Na reunião da Comissão de Finanças desde a terça-feira (10), o deputado Rodrigo Farias (PSB) pediu vistas ao projeto para apresentar uma emenda. A ação adiava a tramitação da matéria na Casa, que está prestes a entrar no recesso parlamentar do meio do ano.

Com a ação do presidente Álvaro, o projeto teve a tramitação assegurada a tempo das festas de São João no estado.

Ministério da Saúde vai ofertar 3 mil bolsas de residência e 500 vagas para especialistas no SUS

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Estadão

O Ministério da Saúde anunciou que vai ofertar 3,5 mil bolsas de residência e educação para médicos. O objetivo é ampliar o número de profissionais especialistas no País e incentivar a atuação no Sistema Único de Saúde (SUS), com foco no atendimento para as regiões mais desassistidas. A medida faz parte do programa Agora Tem Especialistas, voltado à redução do tempo de espera por consultas, exames e cirurgias na rede pública.

Do total de vagas, 3 mil bolsas são para programas de residência médica. As atividades iniciam em março de 2026, conforme cronograma da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

As outras 500 são para médicos já especialistas arem a atuar imediatamente no SUS, com o recebimento de bolsas de educação de até R$ 10 mil por mês. Os interessados serão selecionados por meio de edital do Mais Médicos Especialistas, um dos eixos prioritários do programa, e vão ar por mentorias práticas. A previsão de início é em setembro, com carga horária de 20 horas semanais.

De acordo com a pasta, as vagas são estratégicas e destinadas às áreas classificadas como prioritárias para o Agora Tem Especialistas: oncologia, ginecologia, cardiologia, cirurgia geral, anestesiologia e apoio diagnóstico. Além disso, a prioridade de distribuição será para a Amazônia Legal, o Nordeste e regiões com número de especialistas abaixo da média nacional.

As ações são uma resposta da pasta à edição deste ano da Demografia Médica no Brasil, que apontou desigualdades na distribuição de médicos especialistas pelo País. De acordo com a publicação, apenas 10% dos especialistas brasileiros atendem exclusivamente no SUS.

Mais investimentos

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Governo publica medida provisória que substitui aumento do IOF

Fernando Haddad

A medida provisória (MP) que o governo federal prometeu como alternativa ao decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na noite desta quarta-feira (11). O texto, costurado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prevê a abolição da isenção fiscal a alguns tipos de investimento e o aumento da alíquota mínima da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) de instituições financeiras e do imposto sobre bets, além de uniformizar a alíquota do imposto de renda sobre aplicações financeiras em 17,5%.

As mudanças em tributações divulgadas pela Fazenda ao longo desta semana seguem a má repercussão do aumento do IOF, implementado pelo governo federal no final de maio. As principais lideranças do Congresso Nacional, como o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizaram que o Legislativo poderia derrubar o decreto que aumentava o imposto sobre operações. Junto com a MP prometida por Haddad para substituir a proposta anterior, o governo publicou a revisão do decreto do IOF no Diário Oficial da União.

Com a MP publicada nesta quarta-feira, investimentos que antes eram isentos de imposto agora arão a pagar uma alíquota de 5% sobre seus rendimentos. É o caso de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e debêntures incentivadas. A cobrança incidirá sobre novas operações, mantendo a isenção de títulos já adquiridos.

Outras mudanças estabelecidas pela MP dizem respeito à CSLL e aos Juros sobre Capital Próprio (J). A CSLL sobre o setor financeiro, que hoje possui alíquotas de 9%, 15% e 20%, terá apenas as duas alíquotas maiores, com a eliminação da alíquota de 9% — que incide sobre instituições de pagamento, operadoras de balcão e bolsa, entre outras entidades. O governo federal também está considerando elevar a alíquota de Imposto de Renda sobre juros sobre capital próprio (J). A variação na alíquota é de 15% para 20%.

Partidos que compõem o governo Lula começaram a se mobilizar contra a MP da Fazenda antes mesmo de ela ser publicada. União Brasil e Progressistas (PP) anunciaram que fechariam questão contra o tema em repúdio a novos aumentos de impostos. Desse modo, os 109 deputados e 14 senadores das duas legendas ficariam proibidos de endossar as propostas. A desavença ocorre apesar dos dois partidos terem postos de comando na Esplanada dos Ministérios. O PP controla o Ministério dos Esportes, enquanto o União Brasil lidera o Ministério do Turismo e exerce grande influência sobre o Ministério das Comunicações.

Lula confirma participação em cúpula do G7 após telefonema com premiê do Canadá

Agência Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou nesta quarta-feira sua participação na Cúpula de Líderes do G7 na próxima semana, em telefonema com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, cujo país sediará o evento entre 15 e 17 de junho.

Em nota, o Palácio do Planalto informou que os dois mandatários conversaram por telefone nesta manhã, quando Carney fez o convite formal para a participação do Brasil.

Há duas semanas, Lula havia dito que não estava decidido sobre ir ao Canadá, já que emendaria vários compromissos internacionais, como a viagem à França, a Cúpula do Brics e um encontro com presidentes do Caribe nesta semana em Brasília.

Partidos que integram o governo Lula fecham questão contra proposta de aumento de impostos

Ciro Nogueira (PP-PB) e Antonio Rueda (União Brasil-PE), no lançamento da federação União Progressista

O União Brasil e o Progressistas (PP), que comandam ministérios no governo Lula, fecharam questão contra o aumento de impostos proposto pelo Ministério da Fazenda nesta semana. O governo publicou uma medida provisória (MP) que trata do tema, cuja finalidade é evitar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) proposto em maio.

A objeção dos dois partidos em relação à MP foi anunciada nesta quarta-feira (11), segundo informado pelos presidentes do União e PP, Antonio Rueda e Ciro Nogueira, respectivamente, em declaração à imprensa.

Com isso, os 109 deputados e 14 senadores das duas legendas serão obrigados pelas direções partidárias a não votar a favor do aumento de impostos. A posição contrária ao governo virá independentemente da presença desses partidos na Esplanada dos Ministérios. André Fufuca (PP-MA) comanda o Ministério dos Esportes, enquanto os ministérios do Turismo e das Comunicações, liderados por Celso Sabino (União-PA) e Frederico de Siqueira Filho (sem partido), estão sob a influência do União Brasil. Apesar de não ser filiado, Siqueira Filho foi indicado ao cargo pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP), nome influente do União Brasil.

O pacote fiscal

O Ministério da Fazenda anunciou, no início da semana, uma série de ações para equilibrar as contas públicas após a má recepção do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) implementado no final de maio. Entre as principais medidas, estão a abolição da isenção de impostos para certos investimentos, o aumento da alíquota mínima da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras e uma redução de gastos tributários.

Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), debêntures incentivadas e outros investimentos correlatos hoje isentos de Imposto de Renda arão a contar com uma alíquota de 5%. A cobrança incidirá sobre novas operações, mantendo a isenção de títulos já adquiridos.

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Hugo Motta defende discutir despesas obrigatórias e diz que País caminha para ingovernabilidade completa

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Estadão

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), voltou a defender a revisão das despesas obrigatórias como “dever de casa fiscal”, ao comentar a reação ruim dos setores produtivos às propostas do Ministério da Fazenda de estabelecer mudanças na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

As declarações ocorreram a uma plateia de cerca de 300 empresários no 2º Brasília Summit, evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), nesta quarta-feira (11), na capital federal.

Motta disse esperar que o governo apresente ainda nesta semana um pacote alternativo às propostas sobre o IOF e afirmou que o Congresso Nacional não permitiria o aumento de tributos como solução fiscal, o que chamou de “medida equivocada”.

O presidente da Câmara disse que o Congresso apoiou o governo em mais de um projeto para aumentar a arrecadação, mas cobrou a discussão sobre as despesas.

“Já ou da hora de discutir despesas obrigatórias”, afirmou. “O Brasil caminha para a ingovernabilidade completa para quem quer que venha a ser presidente”.

Reação ruim

O presidente da Câmara afirmou que comunicou à equipe econômica do governo federal sobre a “reação ruim” de setores do Congresso Nacional às mudanças pré-anunciadas no IOF e defendeu a isenção de títulos que servem como fonte de financiamento para o agronegócio e para o setor imobiliário.

“Eu já comuniquei à equipe econômica que as medidas que estão pré-anunciadas deverão ter uma reação muito ruim, não só dentro do Congresso, como também do empresariado”, disse Motta. Ele continuou: “Quando você parte para trazer taxação de títulos que eram isentos e que ajudam a fomentar o agronegócio e o setor imobiliário, é claro que esses setores irão reagir, porque esses títulos têm sido, na verdade, a grande fonte financiamento num cenário de juros elevadíssimos que temos hoje em nosso País”.

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Comissão da Alepe aprova isenção de IPVA para deficientes auditivos e veículos com mais de 15 anos

A Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação (CFOT) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou dois Projetos de Lei que ampliam a política de isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) no estado. As propostas tratam da concessão do benefício para pessoas com deficiência auditiva e para veículos com 15 anos ou mais de fabricação.

O Projeto de Lei Ordinária nº 2414/2024, de autoria do deputado Waldemar Borges (PSB), garante a isenção do imposto para pessoas com deficiência auditiva, ampliando um direito já existente para outros grupos com deficiência. Já o substitutivo ao PLO nº 345/2023, proposto por Jeferson Timóteo (Progressistas), prevê a isenção para veículos mais antigos, prática já adotada em estados como Ceará, Paraíba, Bahia, Maranhão, Sergipe e Piauí.

De acordo com a Secretaria da Fazenda de Pernambuco, as duas medidas representarão uma renúncia de receita de R$ 292 milhões, sendo R$ 13,2 milhões relativos à isenção para pessoas com deficiência auditiva e R$ 279 milhões para os veículos com mais de 15 anos de fabricação.

O presidente da CFOT, deputado Antonio Coelho (União), reconheceu o impacto fiscal das propostas, mas defendeu que elas representam um alívio tributário justo. Ele também criticou a reação do Executivo e relembrou que o próprio Governo Estadual reduziu a alíquota do IPVA de 3% para 2,4% em 2023, o que provocou queda de R$ 400 milhões na arrecadação do imposto.

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Enquanto Bolsonaro depõe em ação penal do golpe, Sarney é homenageado no TCU por democracia

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Estadão

Ao mesmo em que o ex-presidente Jair Bolsonaro era interrogado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na ação penal que investiga suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, o ex-presidente José Sarney recebia nesta terça-feira (10), uma homenagem no Tribunal de Contas da União (TCU) pelos 40 anos da redemocratização do País. A coincidência foi vista como simbólica por atores políticos.

Sarney foi ovacionado ao iniciar seu discurso, na presença do presidente da Corte de Contas, Vital do Rêgo Filho, e de figuras do MDB como o senador Renan Calheiros (AL) e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

“Temos o dever de vigiar pela democracia e comemorá-la na expressão jurídica de Thomas Jefferson [ex-presidente dos Estados Unidos], quando ele dizia que o preço da liberdade é a eterna vigilância”, declarou Sarney. “Foi a liberdade que me coube implantar do regime que sufocara durante muito tempo, em uma longa noite, essa própria liberdade”, emendou.

Primeiro presidente civil do País após 21 anos de ditadura militar, Sarney assumiu o cargo após a morte de Tancredo Neves, que havia sido eleito para o Palácio do Planalto de forma indireta, mas morreu antes de tomar posse.

Hugo Motta reclama de despacho de Flávio Dino sobre emendas, e insatisfação vira risco para pauta do governo

Um homem com óculos e terno está falando em um microfone durante uma sessão legislativa. Ele parece estar explicando ou defendendo um ponto de vista, com as mãos gesticulando. Ao fundo, há uma estrutura de vidro e metal que sugere um ambiente formal, como um parlamento ou câmara de deputados.

Folha de S.Paulo

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se queixou de novo despacho do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre emendas parlamentares em telefonema à ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, nesta terça-feira (10).

No despacho, no âmbito de ação que trata das emendas parlamentares, Dino cobra informações do governo e do Congresso Nacional sobre recursos que congressistas teriam direcionado dentro da verba discricionária do Executivo do Ministério da Saúde e não por meio das emendas oficialmente reservadas ao Legislativo.

Parlamentares ouvidos pela reportagem dizem que o despacho aumenta a insatisfação dos deputados e senadores com o STF e o Executivo, já que parte deles diz enxergar participação de integrantes do governo federal nessas decisões do ministro.

Essa movimentação acendeu um sinal de alerta entre governistas. Há uma avaliação de isso pode gerar um risco de paralisia na tramitação de pautas de interesse do governo federal no plenário da Casa. Esta seria uma forma de utilizar o Executivo para pressionar Dino sem gerar desgastes com o Supremo com pautas anti-STF.

Procurada, a Secretaria de Relações Institucionais não confirma a ligação. Motta, via assessoria de imprensa, disse que não vai comentar.

A decisão do magistrado ocorre num momento em que há insatisfação dos parlamentares com o que consideram uma demora do Planalto neste ano na liberação das emendas. Até agora, apenas R$ 61 milhões dos R$ 50,4 bilhões programados para o ano foram empenhados (o termo se refere à primeira fase da execução orçamentária, quando se reservam verbas para aquela despesa). Eles também dizem que há uma grande pressão dos prefeitos pela liberação desses recursos.

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Ex-ministro Gilson Machado nega ter tentado expedir aporte europeu para Mauro Cid

SEM PÚBLICO - Gilson Machado: fiel ex-ministro do Turismo não conseguiu alianças e ainda patina nas pesquisas -

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL-PE), nega que tenha tentado expedir um aporte português para o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cesar Cid, no consulado de Portugal no Recife, capital pernambucana.

Segundo um parecer da PGR, há “elementos sugestivos” de que Machado atuou para atrapalhar o andamento da ação penal da trama golpista que ocorre nesta semana no Supremo Tribunal Federal (STF), o que pode configurar obstrução de investigação, segundo a Procuradoria.

“Eu, Gilson Machado Guimarães Neto, tomando conhecimento das publicações, nego veementemente ter ido a qualquer consulado, inclusive o português no Recife-PE. (…) Reitero, nessa oportunidade, que apenas mantive contato telefônico em maio último, com consulado português, tão somente solicitando uma agenda para meu pai, Carlos Eduardo Machado Guimarães, renovar o aporte, o qual foi feito após dita solicitação”, diz a nota emitida pelo ex-ministro do Turismo.

A investigação foi aberta diante da constatação de que Machado não conseguiu obter o documento no consulado português de Recife, mas poderia tentar obter o documento em outro posto diplomático.

“A Polícia Federal apresenta elementos sugestivos de que o senhor Gilson Machado Guimarães Neto, que exerceu o cargo de Ministro de Estado do Turismo durante a gestão do então Presidente da República Jair Messias Bolsonaro, esteja atuando para obstruir a instrução da Ação Penal nº 2.688/DF e das demais investigações que seguem em curso”, diz a PGR.

A suposta missão de Machado para conseguir um aporte a Cid teria ocorrido no dia 12 de maio, segundo a PF. O objetivo do aliado de Bolsonaro era “viabilizar a Cid a saída do território nacional”.

Lula em Paris: aluguel de carrões durante visita custou ao Brasil mais de R$ 974 mil

Diário do Poder

De volta ao Brasil, Lula traz na bagagem amarga fatura da estada de alto luxo e gastança dos dias que desfrutou com a primeira-dama Janja em Paris (França). A coluna informou em primeira-mão que o custo da hospedagem do “casal esbanja”, como Lula e Janja são chamados em Brasília, ou de R$ 1,2 milhão.

Não bastasse tal desfeita ao pagador de impostos, o petista torrou outra fortuna, por nossa conta, em aluguel de belos carrões para zanzar pela “Cidade Luz”: foram R$ 974.459,71.

Com tanta gente na comitiva, o cerimonial de Lula pediu quartos extras para hospedar a turma. Por isso, a fatura disparou mais R$ 144,4 mil.

Aos poucos, mais e mais notas da agem de Lula vão aparecendo. Só a hospedagem da tripulação que levou Lula nos custou R$ 76,4 mil.

Foi contratado intérprete para Lula inclusive para evento sobre oceanos, talvez por isso o custo do monoglotismo saiu tão salgado: R$ 38,8 mil.

O ministro interino Frederico de Siqueira Filho (Comunicações), com dificuldade para se comunicar, teve o próprio intérprete: R$ 4 mil o dia.